O Estação Juventude (EJ) é
um espaço para os jovens até nos detalhes. Além das diversas oficinas
oferecidas gratuitamente, suas características estão também nas paredes do
Complexo Fepasa, com grafites elaborados pelos participantes do programa.
De acordo com a responsável
pela Coordenadoria da Juventude, Narrinam Camargo, o EJ faz parte dos locais da
cidade para que a juventude se expresse e se desenvolva. “O Estação é, acima de
tudo, um espaço construído para que os jovens se sintam parte daquilo e se
sintam criativos. Permitir um grafite ou qualquer tipo de intervenção cultural
é uma forma de quebrar paradigmas sobre o que entendemos que deva ser um espaço
verdadeiramente público”, afirma.
Matheus Frare, de 15 anos,
já tem experiência com grafite e deixou sua marca no local. “Todos que passarem
por lá vão ver meu nome, minha arte. O pessoal do EJ reconheceu meu trabalho, e
fico feliz por isso, porque muitas pessoas ainda veem essa arte como vandalismo,
não como uma coisa bonita”, destacou.
O jovem também elogia o
espaço. “É magnífico! Um ótimo lugar, cheio de alegria e perfeito para quem
está começando com grafite”, acrescentou.
A ideia de promover a
intervenção surgiu a partir de uma das oficinas promovidas pelo projeto, que
trouxe o artista Mauro Neri para apresentar sua experiência paulistana com o
projeto Cartograffiti e promover o debate a respeito da arte urbana, feita nas superfícies
que a cidade oferece aos seus espectadores.
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